Governador de SC trata em Brasília sobre obras em portos e aeroportos
O governador Raimundo Colombo esteve em Brasília nesta terça-feira (9) para tratar do andamento de obras em portos e aeroportos catarinenses que são resultado de parcerias entre governos estadual e federal.
Aeroportos Em Brasília, Colombo tratou das obras nos portos catarinenses e do processo de concessão do Aeroporto Internacional Hercílio Luz, em Florianópolis. O Ministro dos Transportes, Portos e Aeroportos, Maurício Quintella, disse que o edital deve sair em setembro. O leilão está previsto para dezembro.
Conforme Colombo, paralelamente a esse processo, o governo estadual segue com os trabalhos para o novo acesso ao aeroporto. "Vamos concluir as obras que são nossa responsabilidade antes de o novo terminal do aeroporto ficar pronto", disse.
O primeiro lote das obras é relativo à duplicação de trecho de 3,55 quilômetros no bairro Carianos entre o trevo da Seta e o Estádio da Ressacada. O investimento é de R$ 23,1 milhões, conforme o governo estadual. O segundo lote abrange a duplicação de trecho de 6,48 quilômetros entre o acesso à rodovia SC-405 e o terminal do aeroporto, no valor de R$ 28,3 milhões.Também estão em andamento trabalhos como a construção de um viaduto em frente ao Estádio da Ressacada e a reforma da ponte sobre o Rio Tavares, no valor de R$ 4,9 milhões.
Outro assunto foi o Programa Nacional de Aviação Regional, já que Santa Catarina tem treze aeroportos no programa mas até agora nenhum foi entregue.
Portos Em relação ao Porto de São Francisco do Sul, no Norte do estado, foi tratado do pedido de mudança na área da poligonal, retirando da demarcação o espaço atualmente ocupado pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc). A poligonal é uma determinação do governo federal que estipula a área de administração dos portos públicos do Brasil.
Sobre o Porto de Itajaí, governos estadual e federal revisam o cronograma para a obra de ampliação da bacia do lugar. Essa mudança permitiria que ele receba navios maiores. Porém, com as restrições orçamentárias do governo federal, será feita inicialmente apenas a parte já começada pelo governo estadual, que envolve recursos próprios de mais de R$ 100 milhões.
A próxima etapa exigirá mais de R$ 200 milhões do governo federal. Para isso, ainda será definido um novo cronograma.
"A gente gostaria que fosse mais rápida a nossa parte e a parte do governo, mas a gente convive com a burocracia insuportável. Mas as notícias são boas, nós estamos andando bem", disse Colombo após a reunião.