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Rumo Logística é autuada pela Cetesb

A Rumo Logística foi multada em R$ 235.547,10 pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), após o incêndio que atingiu as instalações do terminal na madrugada da última quinta-feira. De acordo com o órgão, houve emissão de poluentes na atmosfera e lançamento de efluentes líquidos contaminados nas águas do Estuário de Santos.


O local atingido pelas chamas tem 900 metros quadrados. Testemunhas e funcionários da empresa disseram à Polícia Civil que, por volta das 4 horas, notaram uma densa fumaça saindo da torre central e acionaram os protocolos de emergência. Ao chegarem, meia hora depois, as equipe do Corpo de Bombeiros encontraram a estrutura que interliga os armazéns externos XX ao XXIII tomada pelo fogo.


O incêndio só foi controlado quatro horas depois. Além de oficiais do Corpo de Bombeiros, brigadistas da Guarda Portuária (Gport) e do Plano de Auxílio Mútuo (PAM) do Porto de Santos atuaram no combate às chamas.


Quase 24 horas depois, um novo foco de incêndio atingiu as instalações da Rumo. Desta vez, o fogo foi contido em cerca de meia hora. Em análises iniciais, a Cetesb não identificou poluição decorrente do incêndio. No entanto, após outras avaliações, foi constatada a emissão de poluentes na atmosfera e lançamento de efluentes líquidos contaminados no Estuário.


Além do pagamento da multa, a Rumo terá que apresentar, no prazo de 30 dias, uma descrição de todo o sistema de drenagem implantado nas suas instalações na área portuária. O material deverá destacar todas as saídas para o Estuário.


A Cetesb exige, ainda, que a empresa apresente, em 90 dias, um projeto para contenção, tratamento e descarte das águas de drenagem existentes no terminal. De acordo com o órgão, deve-se levar em conta os episódios de incêndio na instalação.


Apesar do lançamento de efluentes líquidos no Estuário, a Cetesb não constatou o comprometimento das águas do canal, verificando apenas uma contaminação pontual próximo às instalações da empresa.


Rumo

Procurada, a Rumo não respondeu aos questionamentos da Reportagem sobre os apontamentos da agência ambiental. Em nota, a empresa informou que “todas as suas ações foram diretamente acompanhadas pela Cetesb e as devidas informações foram prestadas ao Ibama”.

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