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Manobras sem praticagem provocam crise institucional em Itajaí

  • DC
  • 17 de mai. de 2016
  • 1 min de leitura

A manobra do dique flutuante Comandante Cristóvão, que deixou o estaleiro Zeimar em Itajaí, na última semana, rumo ao Rio de Janeiro (RJ), virou pivô de um problema institucional no Complexo Portuário.


A embarcação, que por lei deveria ter sido manobrada pela Praticagem, passou pelo canal de acesso sem prático a bordo e sem comunicar a movimentação à Atalaia, estrutura de onde é feito o controle dos navios que passam pelo canal _ o que atenta contra as normas de segurança de navegação.


Além da exigência legal, a Marinha reconhece que é temerário abrir mão da prático. É o profissional que conhece as particularidades do canal e consegue, assim, evitar incidentes que poderiam, inclusive, inviabilizar os portos de Itajaí e Navegantes, como um encalhe.



A Delegacia da Capitania dos Portos de Itajaí informou que havia autorizado a manobra do dique, mas não recebeu informação de que a estrutura seria operada sem a presença do prático. A Capitania recebeu um ofício da Praticagem e está apurando o caso.


O operador, que não quis comentar o caso, poderá ser responsabilizado, com punições que vão de multa à perda de certificado de navegação.


Esta não foi a primeira manobra registrada no Complexo Portuário do Itajaí-açu sem prático. Em fevereiro ocorreu situação semelhante com duas balsas, também oficiada à Marinha pela Praticagem, que se mostra preocupada com a reincidência.

 
 
 

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