top of page
Buscar

ANP determina que petroleiras retomem operações em 26 campos

  • Portos e Navios
  • 22 de abr. de 2016
  • 2 min de leitura

A ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) notificou a Petrobras e outras cinco petroleiras para retomar as operações em 26 campos de petróleo paralisados no país, sob o risco de perda da concessão. As empresas terão até 12 meses para reiniciar as atividades nos campos produtores.


A proposta foi autorizada em resolução do CNPE (Conselho Nacional de Política Energética) publicada no dia 8 de março, que trouxe uma série de medidas para tentar fomentar a retomada dos investimentos no setor. De acordo com a ANP, a Petrobras tem a maior quantidade de campos de petróleo paralisados no país. São 19, em sua maioria campos de menor porte localizados em bacias terrestres.


A maior parte deles está na Bahia e no Espírito Santo, bacias mais antigas, que saíram do foco da Petrobras após o agravamento da crise financeira da companhia. Apenas três são marítimos: Maromba, na Bacia de Campos, Siri, no Rio Grande do Norte, e Dourados, no litoral de Sergipe.


A Petrobras confirmou que foi notificada pela ANP e disse que alguns dos campos mencionados pela matéria já retomaram produção ou retomarão em breve. "Outros permanecem em processo de análise", disse a estatal, em nota, sem especificar os projetos.


As outras empresas notificadas para retomar atividades são Proen, Nova Petróleo, Oceania OG, Petrosynergy e Recôncavo. A Petrosynergy confirmou que foi notificada pela ANP e diz que um de seus campos está com a produção suspensa "devido às dificuldades na comercialização do petróleo" extraído.


O segundo campo, no Espírito Santo, tem apenas um poço que, por problemas técnicos, está produzindo muita água, o que levou à suspensão das atividades. A empresa disse ter informado a ANP sobre o calendário para a retomada da produção.


A ANP acredita que, caso os atuais concessionários não queiram manter os ativos, pode encontrar novos interessados. A estratégia faz parte de uma política de oferecer ao mercado jazidas que já tiveram produção, chamadas de áreas com acumulações marginais.


Neste momento, a agência mantém consulta pública para avaliação do interesse por 16 áreas desse tipo, localizados no Espírito Santo, Bahia e Rio Grande do Norte.


A Folha não conseguiu contato com as outras companhias notificadas pela ANP.

Fonte: Folha São Paulo/NICOLA PAMPLONA/LUCAS VETTORAZZO DO RIO


 
 
 

Posts recentes

Ver tudo

Comments


Posts Recentes
Procure por Tags
  • Google+ Long Shadow
  • Facebook Long Shadow
  • LinkedIn Long Shadow
  • Twitter Long Shadow
bottom of page