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Brasil decide zerar tarifa de importação de 1 mi t de milho

  • Terra
  • 20 de abr. de 2016
  • 2 min de leitura

O governo brasileiro decidiu nesta terça-feira zerar a tarifa de importação de milho para compras externas feitas fora do Mercosul, visando aumentar a oferta do cereal em um mercado atingido por preços em patamares recordes.


A Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou isenção de taxa na importação de milho para uma cota de até 1 milhão de toneladas, válida de maio a outubro, segundo comunicado do Ministério de Agricultura.


A medida deverá favorecer principalmente compras de milho dos Estados Unidos, os maiores exportadores mundiais do grão, enquanto o governo brasileiro espera que a decisão aumente a oferta e traga alívio aos criadores de aves e suínos, cujos custos estão elevados e trabalham com margens deficitárias, em alguns casos.


Os preços do cereal em algumas praças do país atingiram patamares históricos de cerca de 50 reais a saca.


Para trazer milho norte-americano e de outras origens de fora do Mercosul, importadores brasileiros hoje pagam uma tarifa de 8 por cento, segundo a Camex.


A decisão, tomada após pedido do Ministério da Agricultura, deverá beneficiar principalmente produtores de suínos e aves do Nordeste, que estão mais próximos do hemisfério norte.


A isenção da taxa vai valer a partir da publicação no Diário Oficial da União, o que deve ocorrer na próxima semana, segundo o Ministério da Agricultura.


Importações em curso

Importações de milho do Mercosul, que não pagam a tarifa de importação já estão ocorrendo. Nos primeiros três meses de 2016, o Brasil já recebeu 137 mil toneladas de milho, sendo 58,6 mil toneladas da Argentina e 35,8 mil toneladas do Paraguai, segundo dados da alfândega brasileira. Mas os volumes deverão aumentar.


A Associação Brasileira da Indústria de Proteína Animal estima importações de 1 milhão de toneladas neste ano.


O porto de São Francisco do Sul, em Santa Catarina, prepara-se para receber nas próximas horas sua primeira carga de milho importado neste ano, uma carga da Argentina, em um movimento incomum de um porto que vem se destacando nos últimos anos como um dos maiores exportadores brasileiros de grãos.


 
 
 

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