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Portos em alta: melhor marca histórica na carga movimentada

  • OJE
  • 6 de abr. de 2016
  • 3 min de leitura

Os dois primeiros meses de 2016 registaram a melhor marca de sempre no volume de carga movimentada, face aos períodos homólogos.


Os dois primeiros meses de 2016 registaram a melhor marca de sempre no volume de carga movimentada, face aos períodos homólogos, ascendendo a 13,6 milhões de toneladas nas diversas formas de acondicionamento e representando um acréscimo de +1,4% face a 2015, revelou a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes.


Este comportamento global do mercado é explicado pelos acréscimos que ocorreram nos mercados de carga contentorizada (+19,1%) e do carvão no porto de Sines (+38,3%), tendo este porto, no conjunto das cargas, registado um crescimento de +6,1% face a 2015. Durante o período janeiro-fevereiro, os portos de Viana do Castelo e Leixões registaram variações de +51,8% e +2,7%, respetivamente, o que contribuiu para a variação global observada. Nos restantes portos, o volume de carga movimentada sofreu uma diminuição face a 2015, com cerca de -12% nos portos de Figueira da Foz e Lisboa, -2% nos portos de Aveiro e Setúbal e -60% no porto de Faro, com uma reduzida dimensão.


Em termos de tonelagem de carga movimentada, o porto de Sines mantém a posição cimeira representando cerca de 51,5%, seguido do porto de Leixões (20,6%), Lisboa (11,2%) e Setúbal (8,5%).


No que respeita ao mercado de contentores, verificou-se uma redução, a nível global, de -1,7% TEU movimentados, resultante das variações positivas observadas nos portos de Leixões (+6,7%) e Sines (+4%) e das variações negativas que se registaram nos portos de Figueira da Foz (-22%), Lisboa (-20,1%) e Setúbal (-28,9%).


De sublinhar ainda que o movimento de contentores do porto de Sines representa o valor mais elevado de sempre, cerca de 199 mil TEU, a que não é alheio o tráfego de transhipment que atingiu 157 mil TEU, correspondente a 79% do total.Ainda no segmento de transhipment, o porto de Sines reforça a posição de líder, onde representa 53% do total (41,9% da responsabilidade de transhipment e 11,1% de hinterland como origem e destino), seguindo-se Leixões (27%), Lisboa (16,1%) e Setúbal (3,2%).


Entre os meses de janeiro-fevereiro de 2016 foram registadas 1611 escalas de navios das diversas tipologias, menos 4 escalas (-0,2%) do que no período homólogo, correspondentes a uma arqueação bruta (GT) de 27,5 milhões. A melhor marca desde sempre, determinada pelo comportamento de Douro e Leixões e Sines, que corresponde a um acréscimo de +5,7% face a 2015.


No que respeita ao mercado de cargas movimentadas, merece particular destaque o dos granéis sólidos, com um aumento de +10,7% face a janeiro-fevereiro de 2015, onde o mercado do carvão registou a importação de 1,2 milhões de toneladas, representando um acréscimo de +38,5%. O valor mais elevado de sempre nos períodos homólogos.


Também o mercado dos produtos agrícolas registou um aumento neste período de +31,3%. No mercado de carga geral, a marca dos 5,5 milhões de toneladas foi ultrapassada pela primeira vez, nos dois primeiros meses do ano, registando um acréscimo de +3,3% face a 2015. Este fenómeno é explicado pelo comportamento dos mercados de carga contentorizada e ro-ro que cresceram, face a 201, +9,2% e +19,4%, respetivamente.


A carga embarcada, com origem no hinterland dos portos comerciais, na qual as “exportações” assumem um peso importante, registou um volume estimado de cerca de 4,3 milhões de toneladas no período janeiro-fevereiro de 2016, um decréscimo de cerca -12% face ao período homólogo de 2015.


Quanto ao volume de carga desembarcada, na qual as “importações” representam em regra mais de 90%, verificou-se um aumento de +8,3% face ao valor registado em janeiro-fevereiro de 2015, muito influenciado pelo aumento da importação de carvão e de produtos agrícolas que apresentaram um aumento de +39% e +29,9%, respetivamente. Nos dois primeiros meses de 2016, a carga contentorizada atingiu 1,95 milhões de toneladas, aumentando +13,1%, e o mercado do petróleo bruto ultrapassou os 2 milhões de toneladas, registando um aumento de +4,7%.


Viana do Castelo, Figueira da Foz, Setúbal e Faro continuam a ser os portos que registam um maior número de embarques (carga embarcada) superior aos dos desembarques (carga desembarcada), com um quociente entre carga embarcada e o total movimentado, no período em análise, de 76,2%, 67,4%, 50,3% e 100%, respetivamente.


 
 
 

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